De acordo com Ronaldo Coutinho, do Climaterra, uma baixa pressão explosiva, ou seja, a formação de um ciclone extratropical atravessará parte de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, intensificando-se no Oceano Atlântico.
Este fenômeno climático provocará ventos fortes entre sábado (27) a tarde e domingo (28) de madrugada causando o chamado temporal de vento.
“Sabe quando neva na Serra e venta na Vale com céu azul? Será desta forma. Porém, sem neve, já que não há frio suficiente para isso, e as rajadas serão mais fortes,” afirma Ronaldo.
Poderá ocorrer transtornos em relação a distribuição de energia elétrica no Estado, já que a força do vento poderá danificar os postes, alerta Coutinho.
No Vale do Itajaí a previsão dos radares europeus indica ventos de até 100Km/h. A maior parte dos outros modelos meteorológicos já começam a seguir a mesma indicação, explica Coutinho.
PREVISÃO DO TEMPO
A instabilidade continuará até quinta-feira (25), ainda com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia.
Há chance de temporal no sábado, mas o tempo deve começar a melhorar gradativamente. Até sexta a previsão indica ventos de até 60Km/h e no sábado, podendo ultraar os 100Km/h.
A temperatura deverá cair e ficar na casa dos 11ºC, com possibilidade geada na serra.
ALERTA DA DEFESA CIVIL
Entre a noite de sexta-feira (26) e manhã de domingo (28), um ciclone extratropical deve se intensificar na costa sul do Brasil, entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Esses sistemas podem ocasionar ventos fortes e condições adversas de mar, dependendo de sua intensidade ou proximidade da costa.
Até o momento, conforme a previsão de localização e intensidade do ciclone, durante o final de semana, podem ocorrer ventos fortes, com rajadas de 60 km/h a 80 km/h no litoral e sul catarinense, especialmente no Litoral Sul e Planalto Sul.
No mar, em áreas mais afastadas da costa, as rajadas podem chegar a 100 km/h. O ciclone também favorece a condição de mar agitado e risco de ressaca no final de semana, especialmente no Litoral Sul.
Ciclones extratropicais, são sistemas atmosféricos comuns no litoral sul do Brasil, apresentando maior frequência nos meses entre final de outono e início da primavera.
Conforme registros obtidos nas estações meteorológicas monitoradas na Epagri/Ciram, os ciclones extratropicais mais intensos é que podem resultar em rajadas de 80 km/h a 100 km/k em municípios do sul catarinense.