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Indígenas que ocupam prédio abandonado em Blumenau são acusados de cobrar estacionamento

O grupo de famílias indígenas que mora no prédio do antigo Centro de Saúde de Blumenau, localizado na Rua Itajaí, no bairro Vorstadt, foi acusado de cobrar dinheiro de quem estaciona seus veículos no local. A denúncia foi realizada por colaboradores da Rede Feminina de Combate ao Câncer, cuja sede fica ao lado do imóvel ocupado pelos indígenas.

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Vale relembrar que o prédio em questão – que estava abandonado desde 2014 e pertence ao Governo Estadual – foi cedido aos indígenas em 2018 após solicitação do Ministério Público Federal (MPF). Agora, o imóvel serve como moradia estudantil indígena da Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb).

A unidade móvel do Programa Alexandre José esteve AO VIVO no local na manhã desta quinta-feira (18) e conversou com um representante do grupo. Segundo ele, houve um equívoco na interpretação da denunciante.

Foto: Marcos Fernandes / Portal Alexandre José

“Eu moro no prédio há muito tempo, e essa é a minha entrada”, afirmou ele. “Eu quis abrir a entrada e limpar o prédio do lado de fora. Quando eu estava limpando, chegaram carros e os motoristas perguntaram se podiam estacionar. Eu disse que não podia, porque não é estacionamento, que eu estava cuidando do local. Mas se quiser deixar, poderiam deixar, sem problema. Na volta eles deixavam uma gorjeta, porque eu estava limpando e cuidando do estacionamento. Mas alguém viu isso e achou que eu estava cobrando, obrigando o pagamento”.

O assunto foi tema do programa nesta quarta-feira. A entrevista completa e os desdobramentos do tema – como o preconceito sofrido pelos indígenas no local – pode ser conferida no vídeo abaixo:

O que diz a prefeitura

Em nota, a prefeitura de Blumenau se manifestou sobre o assunto. Confira na íntegra:

A Prefeitura de Blumenau informa que busca auxiliar a Rede Feminina de Combate ao Câncer nas tratativas para a obtenção de uma nova sede para a entidade. Prefeitura e representantes da Rede inclusive, chegaram a discutir a cedência de um imóvel do poder público para a entidade, sem que houvesse interesse por parte da Rede Feminina. Agora, as partes discutem a desapropriação de um terreno onde seria possível construir uma nova sede. O projeto seria custeado pelo próprio município.

Já em relação às demandas do atual espaço, a Prefeitura de Blumenau reforça que o prédio vizinho à Rede Feminina pertence ao Governo do Estado e é ocupado por indígenas, cujas orientações e medidas ficam limitadas exclusivamente à Fundação Nacional do Índio (Funai). Cabe ressaltar ainda que o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) mantém uma recomendação de que o poder público assegure o abastecimento de água e de energia elétrica no local, garantindo a permanência do grupo no espaço.

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