Em júri realizado nesta terça-feira (15) na comarca de Palmitos, no Oeste catarinense, um homem foi condenado a 17 anos de reclusão, em regime fechado, pelo assassinato de uma garota de programa que se negou a manter relação sexual ao ser agredida por ele. O crime ocorreu em janeiro deste ano. Ele teve negado o direito de recorrer em liberdade e seguirá preso.
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O conselho de sentença itiu as qualificadoras de motivo fútil, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. De acordo com a denúncia, na madrugada de 18 de janeiro deste ano, o réu foi até a boate onde a mulher trabalhava. Os dois saíram juntos de carro e, durante o ato sexual, o homem desferiu um tapa na mulher, que se negou a continuar a relação. Depois de discutirem, o acusado acertou um tiro no rosto dela, embarcou no veículo e atropelou a vítima, que já estava caída na via.
A juíza da Vara Única de Palmitos, Mariana Cassol, considerou que o resultado do júri mostra que a comunidade não tolera violência contra a mulher. “O combate à violência doméstica é uma preocupação diária na comarca de Palmitos, em razão do alto número de casos que tramitam na unidade. O resultado do julgamento mostra que a comunidade local não tolera mais violência contra a mulher. Cabe, então, ao Poder Judiciário dar e às vítimas e garantir que os processos tramitem e sejam julgados em tempo razoável, fornecendo a resposta esperada pelos jurisdicionados”, finalizou.
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