Mesmo com mais de 1 milhão de doses aplicadas contra a gripe em Santa Catarina, a adesão à campanha de vacinação ainda está abaixo do esperado, principalmente entre os grupos prioritários. A informação é da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que reforça o alerta sobre os riscos do vírus com a chegada do inverno.
Dia D impulsionou os números, mas meta segue distante
No último sábado (10), considerado o Dia D da vacinação, foram aplicadas 163.209 doses, segundo balanço parcial da SES. Com esse reforço, o total de imunizações no estado chegou a 1.008.857. Apesar disso, apenas 27,85% do público-alvo – que inclui idosos, crianças e gestantes – foi vacinado. A média nacional também é considerada baixa, com 22,28% de cobertura. A meta é vacinar 90% do público-alvo, segundo o Ministério da Saúde.
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Secretaria reforça que vacina continua disponível
O secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, reforça que a vacina está disponível gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e que a imunização é aberta para toda a população.
“É fundamental que principalmente os idosos e as crianças se vacinem, pois são justamente esses grupos que mais internam nos hospitais. Contamos com a colaboração de todos os catarinenses”, destaca Demarchi.
Imunização é principal forma de evitar complicações da gripe
A vacina contra a influenza é considerada a melhor forma de prevenir complicações, internações e mortes causadas pela gripe, principalmente entre os grupos mais vulneráveis. Além de proteger quem é vacinado, o imunizante também ajuda a reduzir a circulação do vírus e alivia a pressão sobre o sistema de saúde.
Vacina agora faz parte do calendário anual para grupos prioritários
Neste ano, a vacina foi incorporada ao Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes e idosos com 60 anos ou mais. Após o fim da campanha, ela continuará disponível ao longo do ano para esses grupos.
O que levar para se vacinar
Para se vacinar, é necessário levar um documento com foto e a carteira de vacinação. A recomendação é não deixar para depois: quanto mais cedo a imunização ocorrer, maior a proteção contra a gripe e suas complicações.
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