O monumento em homenagem ao poeta Olavo Bilac, localizado no Centro de Blumenau, permanece sem previsão de restauração mesmo após dois meses do furto. O busto de bronze foi levado por dois homens em 26 de março. Além da escultura, o pedestal de granito também foi alvo de vandalismo e chegou a ser arrancado do chão.
O delegado Rodrigo Raitez, responsável pela investigação, confirmou à reportagem que o busto de bronze foi vendido pelos criminosos a um Ferro Velho. No entanto, segundo a Polícia Civil, o proprietário do estabelecimento negou ter adquirido a peça, que até o momento não foi localizada.
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O que diz a Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Blumenau confirmou que a Secretaria de Conservação e Manutenção Urbana é a responsável em fazer a limpeza dos monumentos conforme a demanda. Elas são feitas “durante as rotinas de manutenção nas praças e parques onde estão localizados”.
Já sobre a manutenção e possíveis consertos, a decisão fica a critério do Gabinete do prefeito. Segundo o Executivo Municipal, “cada situação é avaliada individualmente, e os recursos são mobilizados conforme a necessidade”.
A reinstalação de um novo busto de Olavo Bilac no pedestal remanescente ainda está em avaliação pela Prefeitura, que “estuda quais medidas serão tomadas no caso”.
O monumento Olavo Bilac
Registros da Secretaria de Cultura mostram que o monumento de Olavo foi inaugurado em Blumenau em 1947, na gestão do prefeito Bruno Hildebrand. A obra do escultor Fritz Alt.
No pedestal há uma pequena placa de bronze com os versos do poeta: “Imita na grandeza a terra em que nasceste”, e outra maior, com a seguinte dedicatória: “Os escolares do Município de Blumenau a Olavo Bilac. I – IX – 1947”.
De acordo com a Secretaria de Cultura e Relações Institucionais, Blumenau possui 12 monumentos. Para a diretora de Patrimônio, Sueli Petry, as esculturas espalhadas pela cidade são marcos da memória.
“São testemunhos silenciosos da nossa história e homenagens permanentes às personalidades que contribuíram de forma significativa para a construção da nossa identidade cultural, social e política”.
Autores do crime continuam presos
A Polícia Civil confirmou que os dois autores do crime continuam presos. Eles foram pegos no dia 02 de abril. Segundo a Polícia, ambos os envolvidos são reincidentes, com diversas agens por crimes patrimoniais na ficha criminal.
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